Notas sobre os (e a partir dos) ajuntamentos desde junho de 2013
Resumo O presente artigo discorre sobre as manifestações coletivas, iniciadas, no Brasil, desde junho de 2013, a partir de três aspectos seus, notáveis: o número dos manifestantes, a recusa à qualquer representação política e sua relação com a violência. Em sua primeira parte, o artigo desenvolve um...
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Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | Gujarati |
Published: |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
2015-04-01
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Series: | Estudos de Sociologia |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revsocio/article/view/235571 |
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Summary: | Resumo
O presente artigo discorre sobre as manifestações coletivas, iniciadas, no Brasil, desde junho de 2013, a partir de três aspectos seus, notáveis: o número dos manifestantes, a recusa à qualquer representação política e sua relação com a violência. Em sua primeira parte, o artigo desenvolve uma análise, a partir de um diálogo com o pensamento de Slorterdijk, sobre a relação desses ajuntamentos de rua e outros tipos de ajuntamentos, para explicar o modo de sua ocorrência e como esta exige novas disposições teóricas. No segundo tópico, os ajuntamentos são analisados a partir de seu recurso à ação direta como contraponto a mediação política para, na seqüência, destacarmos uma leitura possível de sua ação direta através da antropologia política de Pierre Clastres. Em sua última seção, o artigo buscou recuperar certo diagrama da violência para de esclarecer os jogos de atração e repulsa à violência que os ajuntamentos manifestaram.
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ISSN: | 1415-000X 2317-5427 |