CURRÍCULO E ALFABETIZAÇÃO: um diálogo com a educação do campo

Refletimos sobre a articulação entre os direitos de aprendizagem previstos no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa e a dimensão formativa da educação. Que tipos de lógicas curriculares estimulam a construção de um cotidiano escolar aberto ao diálogo com processos societários em curso no...

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Main Authors: Rui G. M. Mesquita, Carolina Figueiredo de Sá, Telma Ferraz Leal
Format: Article
Language:Gujarati
Published: Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) 2013-03-01
Series:Estudos de Sociologia
Online Access:https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revsocio/article/view/235246
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Description
Summary:Refletimos sobre a articulação entre os direitos de aprendizagem previstos no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa e a dimensão formativa da educação. Que tipos de lógicas curriculares estimulam a construção de um cotidiano escolar aberto ao diálogo com processos societários em curso no campo? Os direitos fundados na aprendizagem da leitura e da escrita ferem o princípio da autonomia das escolas do campo? Sob que perspectiva deveríamos dialogar com os ditos direitos? Essas são questões sobre as quais nos debruçamos no presente artigo. Defendemos a escola como polo aglutinador de intencionalidades formativas; espaço de articulação entre ensino, memória e trajetória de vida. Observamos, entretanto, que os projetos pedagógicos dos movimentos sociais do campo se materializam num espaço escolar apenas formalmente aberto ao acolhimento da diferença. Por fim, ampliando a discussão para as escolas urbanas, concluímos que os movimentos ontológicos de emergência de subjetividades coletivas devem ser o centro de fazeres educativos interessados em favorecer direitos que ainda precisam ser aprofundados: de narrarmos nossas próprias histórias; alimentarmos criticamente nossos gostos e valores; construirmos opções estéticas que nos tornem potentes; articularmos esses conhecimentos e valores a estratégias de reprodução de nossas vidas que valorizem o trabalhador e não o capital.
ISSN:1415-000X
2317-5427