Intelectuais coletivos e o processo de contrarreforma na política de saúde brasileira

Este artigo analisa as influências do Banco Mundial e da Organização Mundial da Saúde, como intelectuais coletivos e instrumentos do capital imperialista, em países de economia dependentes. Tal processo desencadeia na contrarreforma da política de saúde brasileira, que impõe mudanças significativas...

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Bibliographic Details
Main Authors: Alessandra Ximenes da Silva, Girlan Guedes dos Santos
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade de Brasília 2020-01-01
Series:SER Social
Subjects:
Online Access:https://periodicos.unb.br/index.php/SER_Social/article/view/25495
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Description
Summary:Este artigo analisa as influências do Banco Mundial e da Organização Mundial da Saúde, como intelectuais coletivos e instrumentos do capital imperialista, em países de economia dependentes. Tal processo desencadeia na contrarreforma da política de saúde brasileira, que impõe mudanças significativas ao Sistema Único de Saúde, através da abertura do mercado e da privatização dos serviços públicos via publicização. Desse modo, tece críticas aos relatórios produzidos por esses intelectuais no período do governo de cunho neoliberal ortodoxo de Michel Temer. A partir de um referencial crítico-dialético, utilizam-se revisão bibliográfica e pesquisa documental. Assim, aponta como esses intelectuais integram um projeto orquestrado de dominação na garantia dos interesses do capital em escala mundial, com ênfase na política de saúde brasileira. O processo de publicização visa aprofundar o apoio a um sistema de saúde na lógica do lucro e do mercado, garantindo, com tais orientações, a hegemonia do capital financeiro.
ISSN:2178-8987