Fluxo de Caixa, ADRs e Restrições de Crédito no Brasil

Seguindo Almeida, Campello e Weisbach (2003), usamos a relação entre restrição de crédito e a demanda por liquidez para mensurar o efeito das restrições crédito sobre as políticas das empresas brasileiras. O efeito da restrição de crédito pode ser capturado via propensão à poupança de fundos líquido...

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Main Authors: Cristiano M. Costa, Lourenço Senne Paz, Bruno Funchal
Format: Article
Language:English
Published: FUCAPE Business School 2008-01-01
Series:BBR: Brazilian Business Review
Subjects:
Online Access:http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=123016823004
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Description
Summary:Seguindo Almeida, Campello e Weisbach (2003), usamos a relação entre restrição de crédito e a demanda por liquidez para mensurar o efeito das restrições crédito sobre as políticas das empresas brasileiras. O efeito da restrição de crédito pode ser capturado via propensão à poupança de fundos líquidos extraordinários. Enquanto empresas que enfrentam restrições de crédito deveriam apresentar uma sensibilidade positiva à entrada de recursos extraordinários em seu fluxo de caixa, as empresas irrestritas não apresentariam qualquer relação neste sentido. Utilizando o método 2SLS, estimamos a sensibilidade do fluxo de caixa à receitas extraordinárias usando uma amostra de empresas brasileiras entre 1995 e 2007 e, utilizando o acesso ao mercado financeiro internacional através de ADRs, verificamos que as empresas restritas financeiramente apresentam uma sensibilidade positiva do fluxo de caixa à recursos extraordinários, enquanto as empresas irrestritas não se comportam da mesma forma.
ISSN:1807-734X