Bichas pretas afeminadas: do silenciamento na escola a solidão na vida
Nos últimos quinze anos houve uma articulação progressista entre as políticas públicas que deram visibilidade a temáticas que uma parte significativa da sociedade brasileira gostaria de ver invisível: o uso social de nomes para travestis e trans, profissionalização e saúde da comunidade LGBTQI+, ma...
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Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal de Viçosa
2020-11-01
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Series: | REVES - Revista Relações Sociais |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.ufv.br/reves/article/view/10389 |
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Summary: | Nos últimos quinze anos houve uma articulação progressista entre as políticas públicas que deram visibilidade a temáticas que uma parte significativa da sociedade brasileira gostaria de ver invisível: o uso social de nomes para travestis e trans, profissionalização e saúde da comunidade LGBTQI+, masculinidades e feminilidades dissidentes, os direitos e um processo de emancipação das pessoas negras, o acesso às universidades, os quais permitiram a construção de novas narrativas. Os Conselhos ligados aos grupos representantes dessas dissidências, organizados, exerceram pressão e conquistaram direitos que pareciam irreversíveis. Entretanto, o governo conservador instalado em 01 de janeiro de 2019, paralisou debates fundamentais que parecem relegados mais uma vez a clandestinidade. Entre estas temáticas, uma que perturba por ser a articulação de subalternidades e opressões diz respeito à construção das masculinidades negras, e o não lugar da bixa preta afeminada. A pesquisa está sendo realizada por meio da articulação de métodos que envolvem a etnografia escolar, a revisão bibliográfica e roteiro para entrevista focal. Até o momento, as indicações são de que a escola “invisibiliza” a sociedade ridiculariza, a polícia violenta e as ausências matam.
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ISSN: | 2595-4490 |