CAMPO E HABITUS NA PRODUÇÃO JORNALÍSTICA: o lugar de fala como determinante da agenda
O discurso em favor da liberdade de imprensa configurou-se num argumento necessário para a sobrevivência da mídia e reveste-se de relativa verdade. O pressuposto é de que a imprensa estabeleceu-se como vigilante do Estado para a esfera civil - uma espécie de 'cão de guarda'. Entretanto es...
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Format: | Article |
Language: | Gujarati |
Published: |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
2014-04-01
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Series: | Estudos de Sociologia |
Online Access: | https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revsocio/article/view/235409 |
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O discurso em favor da liberdade de imprensa configurou-se num argumento necessário para a sobrevivência da mídia e reveste-se de relativa verdade. O pressuposto é de que a imprensa estabeleceu-se como vigilante do Estado para a esfera civil - uma espécie de 'cão de guarda'. Entretanto esse imaginário acerca do jornalismo, que se firmou na história, somente prevalece como verdade até onde permite a fonte jornalística que tern poder discursivo na imprensa, uma vez que, na prática de redação diária, o lugar de fala da fonte jornalística muitas vezes define que discurso vai figurar no jornal. As fontes jornalísticas são classificadas em ativas e passivas, segundo o seu poder discursivo e sua atividade dentro do discurso midiático: as fontes ativas têm força argumentativa enquanto as passivas tem o discurso enfraquecido. A força de algumas fontes 'derruba' o fato, deixando-o no limbo: o fato é negado na sua condição primeira de notícia porque o conteúdo que carrega afronta o discurso da fonte ativa, o que o desabilita a estar na edição dos jornais.
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