SUBJETIVIDADE, MUNDO DA VIDA E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
Este artigo discute, a partir de uma perspectiva pisocossociológica, o modo como trabalhadores da indústria apropriam emocionalmente procedimentos formais de racionalização do trabalho. Partindo da noção fenomenológica de mundo da vida, procura-se resistir à tese “sócio-filosófica” segundo a qual a...
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Format: | Article |
Language: | Gujarati |
Published: |
Universidade Federal de Pernambuco (UFPE)
2014-04-01
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Series: | Estudos de Sociologia |
Online Access: | https://periodicos.ufpe.br/revistas/index.php/revsocio/article/view/235433 |
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Summary: | Este artigo discute, a partir de uma perspectiva pisocossociológica, o modo como trabalhadores da indústria apropriam emocionalmente procedimentos formais de racionalização do trabalho. Partindo da noção fenomenológica de mundo da vida, procura-se resistir à tese “sócio-filosófica” segundo a qual a atividade industrial apresentaria uma tendência constante de separação entre as esferas de “interação” e racionalização da técnica. Este deslocamento resultaria na supressão da primeira destas esferas e na hipertrofia da segunda. O autor propõe, então, conceber um processo de humanização do trabalho que reconheça a organização industrial como produto de impulsos externos e formalizadores, mas também de uma mediação subjetiva e informal impossível de ser extirpada do processo de trabalho. O texto considera por fim o trabalho flexível e seu impacto na estrutura identitária de trabalhadores. |
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ISSN: | 1415-000X 2317-5427 |