Para quais corpos é permitido falar matemática?
Este artigo tem como objetivo investigar a dinâmica que determina quem possui o privilégio de discorrer sobre a matemática. Isso é realizado por meio da análise das experiências de duas jovens mulheres matriculadas em cursos de licenciatura em matemática, com a base na lente das epistemologias femi...
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Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
2023-12-01
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Series: | Boletim GEPEM |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.ufrrj.br/index.php/gepem/article/view/816 |
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Summary: | Este artigo tem como objetivo investigar a dinâmica que determina quem possui o privilégio de discorrer sobre a matemática. Isso é realizado por meio da análise das experiências de duas jovens mulheres matriculadas em cursos de licenciatura em matemática, com a base na lente das epistemologias feministas. As protagonistas centrais deste estudo são estudantes desses cursos, que também se identificam como feministas, e cujas identidades e corpos desafiam as normas convencionais, com uma delas sendo negra e a outra sendo travesti. A abordagem do corpo é examinada sob a perspectiva das teorias de Butler e do Transfeminismo, as quais contribuem para a construção de corpos políticos. Este trabalho adota uma abordagem metodológica qualitativa feminista e utiliza entrevistas narrativas como a principal fonte de dados. A análise desses dados ressalta tanto as singularidades quanto as convergências presentes nas narrativas das entrevistadas. Os resultados evidenciam a importância da diversidade no contexto do aprendizado matemático, destacando a necessidade de incluir variadas vozes e perspectivas. Isso reforça a vitalidade da inclusão na educação matemática, permitindo que um leque amplo de visões participe.
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ISSN: | 0104-9739 2176-2988 |