Reginaldo Voltou pra Casa: Colaborações da Psicanálise à Luta Antimanicomial

O presente trabalho resulta do atendimento clínico a um paciente internado em um hospital público voltado para pacientes com alterações cardíacas, localizado na cidade do Rio de Janeiro. O paciente em questão apresentava uma grave cardiopatia, sendo necessária internação após episódio de infarto ag...

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Main Authors: Irene Moura Beteille, Adriana Dias de Assumpção Bastos, Sonia Alberti
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade de Fortaleza 2024-11-01
Series:Revista Subjetividades
Subjects:
Online Access:https://ojs.unifor.br/rmes/article/view/14104
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author Irene Moura Beteille
Adriana Dias de Assumpção Bastos
Sonia Alberti
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description O presente trabalho resulta do atendimento clínico a um paciente internado em um hospital público voltado para pacientes com alterações cardíacas, localizado na cidade do Rio de Janeiro. O paciente em questão apresentava uma grave cardiopatia, sendo necessária internação após episódio de infarto agudo do miocárdio (IAM). Além desse quadro, Reginaldo apresentava diagnóstico de esquizofrenia, e não vinha sendo acompanhado pela rede de saúde mental. Abordaremos as tentativas de inserção do paciente nessa rede, mesmo com as incansáveis resistências oferecidas tanto por seu familiar mais próximo (mãe), como por profissionais do próprio hospital, que insistiam que interná-lo em uma instituição de longa permanência seria a única opção viável. A metodologia utilizada contará com estudos bibliográficos que possam contribuir com a elaboração das questões clínicas suscitadas pelo caso apresentado. Uma das autoras esteve inserida na instituição onde o paciente se encontrava internado, atuando diretamente no caso, enquanto as demais colaboraram com o trabalho de supervisão dos atendimentos e aprofundamento teórico das discussões clínicas desenvolvidas no artigo. Nosso objetivo é demonstrar de que forma as intervenções psicanalíticas puderam contribuir na condução de seu tratamento, viabilizando o acionamento da rede de saúde mental, no intuito de sustentar o seu desejo de retornar para casa, e não para um dispositivo manicomial, o que significaria um retrocesso em relação aos avanços alcançados desde a última Reforma Psiquiátrica brasileira.
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language Portuguese
publishDate 2024-11-01
publisher Universidade de Fortaleza
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spelling doaj-art-c9126256a4f4499f91619ee93b3e33442025-02-11T04:54:00ZporUniversidade de FortalezaRevista Subjetividades2359-07772024-11-0124310.5020/23590777.rs.v24i3.e14104Reginaldo Voltou pra Casa: Colaborações da Psicanálise à Luta Antimanicomial Irene Moura Beteille0Adriana Dias de Assumpção Bastos1Sonia Alberti2Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, BrasilUniversidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, BrasilUniversidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJ, Brasil O presente trabalho resulta do atendimento clínico a um paciente internado em um hospital público voltado para pacientes com alterações cardíacas, localizado na cidade do Rio de Janeiro. O paciente em questão apresentava uma grave cardiopatia, sendo necessária internação após episódio de infarto agudo do miocárdio (IAM). Além desse quadro, Reginaldo apresentava diagnóstico de esquizofrenia, e não vinha sendo acompanhado pela rede de saúde mental. Abordaremos as tentativas de inserção do paciente nessa rede, mesmo com as incansáveis resistências oferecidas tanto por seu familiar mais próximo (mãe), como por profissionais do próprio hospital, que insistiam que interná-lo em uma instituição de longa permanência seria a única opção viável. A metodologia utilizada contará com estudos bibliográficos que possam contribuir com a elaboração das questões clínicas suscitadas pelo caso apresentado. Uma das autoras esteve inserida na instituição onde o paciente se encontrava internado, atuando diretamente no caso, enquanto as demais colaboraram com o trabalho de supervisão dos atendimentos e aprofundamento teórico das discussões clínicas desenvolvidas no artigo. Nosso objetivo é demonstrar de que forma as intervenções psicanalíticas puderam contribuir na condução de seu tratamento, viabilizando o acionamento da rede de saúde mental, no intuito de sustentar o seu desejo de retornar para casa, e não para um dispositivo manicomial, o que significaria um retrocesso em relação aos avanços alcançados desde a última Reforma Psiquiátrica brasileira. https://ojs.unifor.br/rmes/article/view/14104Psicanálise saúde mental hospital geralesquizofrenia movimento antimanicomial
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