Os Extremos Da Mercantilização Da Vida Social Na Contemporaneidade Do Capitalismo:

No presente trabalho, busca-se situar a problemática marxiana do fetichismo da forma-mercadoria no contexto contemporâneo do capitalismo. Nossa proposta é a de reivindicar, por um lado, a tese segundo a qual é da natureza mesma da forma-mercadoria manifestar na superfície das relações cotidianas a...

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Bibliographic Details
Main Author: Victor César Fernandes Rodrigues
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade de Brasília 2019-07-01
Series:SER Social
Subjects:
Online Access:https://periodicos.unb.br/index.php/SER_Social/article/view/24029
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Description
Summary:No presente trabalho, busca-se situar a problemática marxiana do fetichismo da forma-mercadoria no contexto contemporâneo do capitalismo. Nossa proposta é a de reivindicar, por um lado, a tese segundo a qual é da natureza mesma da forma-mercadoria manifestar na superfície das relações cotidianas a personificação das coisas e a reificação das pessoas. Por outro lado, pretendemos situar que atualmente a expansão das relações de troca mercantis reproduzem o recrudescimento do fetichismo inscrito nessa inversão, tornando cada vez maior a submissão das pessoas aos imperativos da forma-mercadoria do produto do trabalho humano. Na conclusão, pretendemos abordar as possíveis tendências econômicas e políticas abertas ao Brasil, no que tange ao rebatimento das inovações tecnológicas estruturadas em nome da chamada quarta revolução industrial ou indústria 4.0.
ISSN:2178-8987